quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Jonathan Edwards - Pastores Congregacionais Famosos

Jonathan Edwards, um pastor congregacional norte-americano que viveu no século 18, foi uma das personalidades religiosas mais destacadas da história da igreja nos últimos 3 séculos.
Ele começou a estudar latim aos 6 anos e aos 13 também já havia adquirido um respeitável conhecimento de grego e hebraico. Após 4 anos de estudos no Colégio de Yale, em New Haven, Edwards obteve o seu grau de bacharel em 1720. Logo em seguida, começou seus estudos teológicos na mesma instituição, obtendo o grau de mestre em 1722. Após pastorear uma igreja presbiteriana em Nova York por 8 meses (1722-23) e atuar como professor assistente em Yale por 2 anos, em 1726, aos 23 anos de idade, Edwards passou a trabalhar como pastor-assistente do seu avô, Solomon Stoddard (1643-1729), o famoso ministro da igreja de Northampton, Massachusetts.
Os estudiosos de sua vida e obra o tem considerado o maior filósofo e teólogo já produzido pelos Estados Unidos, e especialmente o mais importante e influente dos calvinistas americanos.
Edwards destaca-se por outros fatores, além da sua notável produção filosófica e teológica. Ele foi também um extraordinário pregador, cujos sermões, proferidos com a mais sincera convicção, causavam um poderoso impacto. Em virtude disso, ele veio a ser um dos protagonistas do célebre avivamento religioso americano que ficou conhecido como o Grande Despertamento (1735-44). Edwards tornou-se o principal estudioso e intérprete do avivamento, registrando descrições e análises sobre os seus fenômenos espirituais e psicológicos que até hoje não foram superadas. Jonathan Edwards defrontou-se com a difícil tarefa de defender o avivamento dos ataques dos críticos e ao mesmo tempo apontar os desvios e falsas concepções acerca da vida espiritual que o movimento podia gerar. Suas excepcionais qualificações intelectuais e espirituais contribuíram para fazer dele o notável intérprete do Grande Despertamento. Nas suas primeiras análises do tema, Fiel Narrativa da Surpreendente Obra de Deus (1736), Marcas Distintivas de uma Obra do Espírito de Deus (1741) e Alguns Pensamentos Acerca do Presente Reavivamento da Religião na Nova Inglaterra (1742), ele não só descreve com detalhes os acontecimentos verificados na sua igreja e na região, mas preocupa-se em responder às acusações de que o reavivamento limitava-se a emoções, superficialidade e desordem. Ele admitiu que o emocionalismo podia prejudicar o cristianismo autêntico, mas também defendeu o avivamento apontando para o culto mais intenso e para as vidas permanentemente transformadas. Uma obra autêntica do Espírito de Deus produz uma transformação radical da natureza da alma individual, que irá manifestar-se em uma conduta e em práticas inteiramente novas, revelando progressivamente a própria imagem de Cristo implantada no crente. Quaisquer manifestações externas resultantes de experiências extraordinárias não constituem um sinal confiável de espiritualidade e não evidenciam uma obra genuína do Espírito.
O trabalho teológico de Edwards é muito abrangente, com sua defesa da teologia reformada, a metafísica do determinismo teológico, e a herança puritana. Edwards dá forte ênfase à soberania, ao amor e à glória de Deus. O sermão de Edwards "Pecadores nas Mãos de um Deus Irado", é considerado um clássico da literatura cristã. Jonathan Edwards foi inteiramente estranho à separação entre “coração” e “cabeça” que tantas vezes tem afetado os evangélicos. Uma das peculiaridades da sua obra teológica é justamente o fato de unir o mais rico sentimento religioso aos mais elevados poderes intelectuais. Edwards morreu devido a uma vacina contra a varíola, pouco após o início da presidência do Colégio de Nova Jersey (mais tarde a ser chamado Princeton University).

Nota: transcrito e adaptado do Wikipédia e Portal Mackenzie 

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