O colarinho
clerical é uma invenção bastante moderna criada em 1827 na Escócia
(século 19). O responsável por essa invenção foi Donald McLeod, um reverendo presbiteriano
(há quem pense que era anglicano).
Foi desenvolvido para ser usado no trabalho cotidiano do ministro (mais prático que a batina). Hoje é usado por pastores em diversas denominações cristãs como presbiteriana, luterana, metodista, Nova Vida, etc.
Foi desenvolvido para ser usado no trabalho cotidiano do ministro (mais prático que a batina). Hoje é usado por pastores em diversas denominações cristãs como presbiteriana, luterana, metodista, Nova Vida, etc.
O colarinho
clerical foi elaborado com a finalidade do uso eclesiástico por parte do
ministro evangélico, e posteriormente copiado pela
igreja católica a partir do Concílio Vaticano II, por influência dos
jesuítas. Hoje, podemos encontrar um forte preconceito em muitas igrejas e
"crentes", principalmente porque associam o uso desta camisa ao
Catolicismo Romano. Portanto, encontramos muitas pessoas que, sem saber da
origem e do significado, tem uma reação fortemente emocional e contrária ao uso
do colarinho clerical.
Recentemente,
temos visto um número crescente de pastores e igrejas que tem começado a
entender a importância do uso da camisa no meio da comunidade onde trabalham.
Em sua
simbologia, o colarinho clerical possui um significado muito forte. O uso de símbolos é
um sinal e um testemunho vivo de Deus no mundo secularizado. Pois uma
das características do movimento da secularização é o desprezo por sinais e
símbolos religiosos. Para as pessoas o fato de ver um ministro com o colarinho
clerical já é um testemunho de fé. Assim como vendo um militar lembramo-nos da
Lei, e vendo um enfermeiro (a) com seu uniforme branco lembramos o hospital. São muitos os
profissionais que usam um uniforme especifico para serem identificados na sua
função, como os policiais, juizes, entre outros. Portanto, não deveria ser uma
surpresa o uso de vestes cristãs.
Assim como no
Mundo Antigo os servos (escravos) possuíam um colar de ferro em volta do pescoço,
os ministros evangélicos que utilizam o colarinho clerical estão
declarando publicamente que são servos do Senhor e de Sua Sagrada Escritura.
Por essa razão o colarinho clerical é branco, porque fala da santidade do
Senhor e de Sua Palavra na garganta de seu servo. Essa é a essência do
colarinho, falar que aquele que o usa não é dono de si mesmo e que seu Senhor é
santo.
Tradicionalmente,
o cristianismo tem ensinado que aqueles que têm participação direta na condução
do culto estejam trajados de forma que sejam identificados como servos imbuídos
dessa tarefa. Isso não ocorre apenas no catolicismo, como alguns desejam
argumentar, mas no meio evangélico também. Enquanto algumas denominações
evangélicas optaram pelo uso do terno e gravata, outras optaram pelo uso do
colarinho clerical, que é aquela peça branca de plástico. Por isso, devido à
falta de informação, o preconceito quanto ao uso do colarinho clerical e a
afirmação da gravata como indumentária espiritual não possui base sólida e nem tampouco bíblica (pasmem os preconceituosos!!!).
O “símbolo” é
um elemento essencial no processo de comunicação. Em outras palavras, quando um
ministro cristão veste uma camisa clerical, qualquer que seja o lugar onde ele
se encontre as pessoas são conscientes da sua presença, sendo assim uma
proclamação visível da presença de Deus no meio da sociedade. Assim como vendo um
militar lembramo-nos da Lei, e vendo um enfermeiro (a) com seu uniforme branco
lembramos o hospital.
Pessoalmente,
prefiro o colarinho clerical. Desculpem-me os que não concordam. Mas, uso colarinho clerical não porque seja um padre! Mas, também
não uso terno e gravata porque não sou político nem empresário ou advogado.
Uso colarinho clerical porque sou um pastor, ministro do
Evangelho e é assim que quero ser reconhecido aonde quer que eu vá como Embaixador do Evangelho.
Fontes: http://www.icnvcg.com.br e outras
Pr.Samuel Santos (3ª Igreja Congregacional
de João Pessoa – AIECB).
A Paz do Senhor. Meu querido muito boa abordagem sobre o assunto. Mas gostaria sugerir que tirasse as partes do comentário pessoal, pois já disse muito sobre o assunto. Deus lhe abençoe o posicionamento e a defesa das ferramentas usadas no exercício do sacerdócio. O que acontece no mundo é o esfriamento da fé. E por causa dos escândalos nas Igrejas a Fé no mundo está se esfriando, juntamente o amor que é essência de Deus. Não podemos esmorecer nesta hora tão crucial. Jesus está voltando!!!
ResponderExcluirMuito boa sua exposição. Parabéns!
ResponderExcluirGrande abraço.
Concordo em retirar a parte que no qual você diz a sua opinião porque isso não interessa e ae ainda você não explicou muito bem. Realmente a camisa clerical foi de origem protestante, principalmente aos seguidores de Lutero mas já o colarinho romano foi de origem totalmente católica e você poderia incluir essa explicação já que você é um pastor protestante que quer se parecer com um padre
ResponderExcluirPresbíteros e Diaconos também podem usar?
ResponderExcluirGravata, é um adorno que combina com um palitó, ou terno!.
ResponderExcluirNão é um objeto religioso.
Prefiro usar gravata.