John Owen (1616 -1683) é, por
consenso, o mais bem conceituado teólogo puritano, e
muitos o classificariam, ao lado de João
Calvino e de Jonathan Edwards, como um dos 3 maiores teólogos
reformados de todos os tempos. Entrou em Oxford, aos 12 anos
de idade e completou seu mestrado aos 19. Em 1637 tornou-se pastor. Aqui
ele se casou e deste casamento teve 11 filhos. Na década de 1640 foi capelão de Oliver
Cromwell e, em 1651,
veio a ser deão da Christ Church, a maior faculdade de Oxford. Em 1652, recebeu o cargo
adicional de vice-reitor da universidade, a qual passou a reorganizar com
sucesso notável. Depois de 1660, foi líder dos Independentes (mais tarde chamados de congregacionais,
até sua morte em 1683.
Apesar de suas outras realizações, Owen é mais famoso por seus escritos. Durante
sua vida ele produziu mais de 80 publicações, muitas das quais de grande
extensão. Estes abrangem a gama de assuntos doutrinários, eclesiásticos e vida
prática. Todas caracterizados por profundidade, rigor e, piedade. As
principais são: A glória de Cristo, Comunhão com o Deus Trino, O Espírito Santo,
Tentação e Mortificação do Pecado, e A Morte da morte na morte de Cristo. Obras
essas traduzidas para o português. Owen é considerado como maior teólogo inglês
de todos os tempos. Também conhecido como “O Príncipe dos Puritanos”. Foi um
dos líderes da Assembléia de Westminster e Savoy dando significativas
contribuições na formulação destas grandes confissões de fé reformadas. No
prefácio de uma das traduções do livro "Mortificação do Pecado" o
bispo anglicano J. I. Packer afirma que Owen foi o teólogo que mais influenciou
a sua vida.
Nota: Transcrito e adaptado do
Wikipédia e outras fontes
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